o óbvio ululante que pulula na cabeça das pessoas

segunda-feira, 19 de março de 2012

Eu era bom e não lembrava

Nossa. Nossa. Assim você me mata. Eu era bom. Algumas vezes nem tanto. Mas em outras, era. Nem lembro quando foi a última postagem. Deve ter sido pra marcar presença, apenas. Me tapei de nojo quando tentei postar uma ou outra coisa num desses troços de consultório sentimental fajuto. Consegui brigar com um indivíduo. Sabem essas figurinhas carimbadas que fazem de um site genérico de pessoas o seu nicho pessoal? Passivo-agressivo, com capacidade intelectual mas provavelmente com muita dificuldade no mundo real. Aí ficam só amorcegando as meninas e demarcando território virtual. E eu caí... E então continuei no mundo dos estudos e pra variar abandonei o meu blogue querido do coração, que me ajudou tanto nessa vida.

De uma ou duas semanas pra cá, alguém descobriu o Óbvio Ululante, e tem feito comentários em algumas postagens. Não se é a mesma pessoa ou pessoas diferentes, mas é divertido ainda hoje receber feedback de gente que nem me conhece.

O último foi sobre a minha novela, que nunca saiu. E ela tinha muito potencial. Sério, até eu me surpreendo com a minha capacidade de bobagens. Desculpem botar a humildade de lado, mas o jogo de palavras e as definições de personalidade de cada personagem foram muito bacanas. Eu gostei. E gosto é gosto, como dizia a véia que comia merda.

Prometo que voltarei a postar aqui no blogue. Prometo pra mim mesmo, pois desde o começo o objetivo era dar vazão aos pensamentos e às angústias do meu ser. E foi uma longa jornada. Como se pode comprovar hoje em dia na correta utilização da crase por mim. Outra hora eu utilizo mais regras de português.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Eu gosto muito do meu blogue. Ele me ajudou a superar momentos difíceis na vida. Por isso volta e meia eu tenho que vir aqui dar uma regadinha nele.

Mesmo que essa regadinha pareça essa urina de bêbado aqui.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Consultório Sentimental do LG #1

Fórum: Preciso Falar, do Clicrbs.
Pergunta:
Gênio difícil do meu namorado

Bem, nos conhecemos pela internet, e conversamos durante 1 ano e 7 meses... Desse tempo todo, os últimos 6 meses foram os de romance, os anteriores éramos muito amigos [dentre uma roda de amigos] não tínhamos a intenção de nos apaixonar.
Resolvemos nos conhecer finalmente, e fui visitar meus parentes que moram no mesmo Estado que ele... Nos conhecemos [no comecinho desse mês], apaixonamo-nos mais ainda logo a primeira vista... Praticamente uma semana juntos, conheci a família dele que adorei! e também gostaram de mim.
Foram dias lindos, românticos e bem aproveitados!

Porém, de uns dias pra cá [já de volta ao meu Estado] tenho notado o quanto ele é genioso, ciumento e tenta ser controlador... Fico agoniada com isso as vezes, quero muito o bem dele, e gosto muito dele desde que o conheci na internet, por nossas conversas / assuntos serem na mesma linha... Fora da normalidade de muitos que não mostravam interesse nesses assuntos como nós dois. [sobre vida, universo, teologia, sociedade]
É alguém que eu admiro muito, tenho amor e carinho e sempre procuro fazer feliz... Sou, por natureza, carinhosa, romântica, sincera, fiel, dedicada e tolerante. Mas vejo o quanto ele sofre por ser assim também, pois, quando vem as discussões [por coisas a toa normalmente] eu tento expor a ele o quanto é desnecessário tudo aquilo e que ele não precisa de tanta rigidez pra ser feliz...
Enfim, só gostaria de saber se realmente é possível viver bem e ser feliz com uma pessoa assim, ou se ele pode ficar pior a cada dia e me sufocar?
No fundo do coração, desejo que realmente possamos ser feliz, e como digo a ele, nos moldar-mos um ao outro.
Beijos1 e obrigada por lerem ^^

Minha resposta:

Sem querer ensinar ou ser melhor do que alguém, vou tentar ajudar.
1) Relacionamentos virtuais são muito mais fáceis, pois não envolvem as reais condições de um relacionamento de carne e osso. É algo prazeiroso, gratificante porque nos dá a mesma satisfação de um relacionamento dito "normal". Temos alguém que nos dá atenção, carinho, nos escuta, se preocupa conosco e mantém um vínculo. É aquela coisa de acontecer algo bom contigo durante o dia e tu não ver a hora de contar para o outro. Também como compartilhar coisas ruins, e assim por diante.
Mas se somos pessoas relativamente bem resolvidas nas questões sentimentais, uma hora a gente sente falta do contato físico. Não só o sexo, mas a convivência ao vivo mesmo. E uma hora ou cansa a relação virtual ou conhecemos alguém ao vivo. E eu sei que essa não era a tua questão primordial, mas acho que serve para uma reflexão.

Sobre o assunto principal, o ciúme, o controle e a insegurança, isso pode significar:
Alguém inseguro, ciumento e controlador. Características preocupantes em alguém. Porque normalmente isso pode diminuir um pouco ou se mascarar, mas eventualmente vem à tona.
E normalmente (ênfase no significado de normalmente = uma grande parcela dos casos, mas não a sua totalidade) homens que tem ciúme em excesso, que querem controlar demais e não são seguros, pensam assim porque acham que todos os outros homens querem pegar a namorada deles. E apesar de todos os outros homens sempre quererem pegar toda e qualquer mulher que der abertura, se o homem confia na sua namorada, vira um ciúme saudável e controlável.

Existem então duas possibilidades.
A) O teu namorado passa por isso por causa de uma insegurança gerada pelo pouco convívio de vocês em situações normais de um relacionamento. Pois uma visita de alguns dias jamais vai deixar os dois no estado normal. O que acaba gerando uma insegurança da parte dele, que só não era demonstrada antes porque a relação de vocês estava em outro nível. Traduzindo, vocês ainda não tinha se pegado.
B) Ele é um homem como quase todos os homens que querem pegar todo mundo, e por isso fica preocupado e querendo controlar a sua namorada do resto dos outros homens safados como ele. Quem muito desconfia, dá motivos para desconfiarem de si mesmo. E isso é batata em homens.

Finalizando essa minha tese de mestrado fajuto em psicologia dos relacionamentos, eu te digo que não tem como saber a resposta para a tua questão. Só tu pode saber. E tu só pode saber se tu conviver com ele em uma relação não virtual.
Relacionamentos não são fáceis. Mas acontecem o tempo todo. Mesmo sendo difícil. Se não acontecessem, não estaríamos vivos!

Consultório Sentimental do LG

Sempre quis dar palpite furado na vida sentimental de pessoas atrapalhadas! É muito bacana. Tu consegue dar os melhores conselhos para as pessoas necessitadas. Mesmo que tu mesmo não fizesse ou faz o que tu sugere. Porque é muito mais fácil falar para os outros do que para si próprio. O que não invalida os meus singelos conselhos! Que pra mim e pra minha mãe, são os melhores e mais lindos do mundo todo!!!!!!!!!!!!

Eu ia inventar umas perguntas para chamar público, mas... Né? Não! Portanto me inscrevinhei num desses fóruns de portais e vou chupinhar pra cá as coisas, mesmo que eles tenham todos os direitos reservados. Vou dar a fonte e se chamarem a polícia, eu tiro.

Também pretendo mudar o nome da seção para outro mais bacanudo.

Obviamente se algum dos 3 leitores quiser fazer uma questão, sintam-se a vontè. É só enviar pro meu email luizsm@yahoo.com

Sendo assim, comecemos.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Ivete...

Volta e meia a gente é tomado por algumas sensações nostálgicas. Algumas boas. Algumas ruins. Algumas que contém um tanto bom e um tanto ruim. Como sempre, depende do ponto de vista. Ou da época que estamos quando observamos algumas coisas do nosso passado.

E também da época em que estamos. Tudo é relativo. Não é frase de efeito para causar impacto. É a realidade. Exemplifico assim: tivemos um relacionamento que não deu certo. E estamos em um relacionamento que está dando mais errado ainda. Quando olhamos pra trás, para aquele primeiro relacionamento, ele parece 'menos pior' do que o atual. É que vamos ficando velhos, e enquanto não temos o primeiro casamento e os filhos, a gente dá a vida para o relacionamento dar certo. E talvez, aqueles relacionamentos anteriores mereceriam uma chance maior...

Não que isso seja uma regra. Mas com certeza em algum momento da vida todo mundo já pensou assim. Porque a vida é momento, como eu já disse e sempre disse. E continuo dizendo.

E quando as coisas não estão bem certas, ou quando o momento não é bem certo, as coisas voltam. E as questões retornam. Quem tem um mínimo de inteligência sempre vai se questionar. E isso não é uma coisa ruim. É extremamente importante checarmos a nossa vida. Para modificarmos atitudes que mereçam modificação. Ou mantermos atitudes que nos satisfazem.

O complicado é fazer as escolhas. Elas exigem o nome delas. Uma escolha. E uma escolha implica em uma renúncia. E escolher algo em detrimento de outro algo pode significar muita coisa. Se é comer um brigadeirinho ou não comer porque eu estou desenvolvendo uma barriga que só vai sair com lipo, tudo bem. Eu já estou esperando o doutor. Mas as escolhas mais intensas são muito mais complexas. E complexidade é muuuuuuuuuuuuuuuuuuito chato. Porque a gente vai conviver com o "e se...". E não é aquele "e se" da escolha medrosa. O "e se" da escolha medrosa é fácil. A gente tem que ir lá e fazer. Quando é o "e se..." da escolha não medrosa, é foda. Desculpem, mas não tem palavra melhor do que foda. Porque existem ganhos seguros e controlados em uma escolha. E ganhos inseguros e incomensuráveis na outra escolha. Inclusive perdas. Nas duas escolhas. Mas os ganhos e as perdas são um enigma.

Como ter certeza do futuro? Será que o meu destino está escrito ou sou eu quem faz? Se sou eu quem faz, e se eu sinto que uma coisa está muito certa, apesar de eu ter dúvidas sobre ela, é certo continuar nela? Ou é certo ir atrás de um impulso interno forte que demandará uma mudança drástica na vida? E que te jogará num lugar totalmente fora da zona de conforto?

A maldita zona de conforto. O ser humano não tem esse ímpeto de ir buscar coisas fora da zona de conforto. A não ser que ele realmente não tenha nada a perder. Concordo que só existimos e evoluímos por causa dessa característica maldita. Se o homem das cavernas fosse atrás dos bichos que ele tivesse dúvida em relação ao sucesso da empreitada, nós não estaríamos aqui. O capitão caverna tinha um plano. Tinha uma estratégia. E tinha o histórico dos antecessores dele. Ele só ia enfrentar o mamute se ele soubesse que daquele jeito ele teria uma chance razoável de sucesso.

"Mas o primeiro capitão caverna não tinha essa estatística" alguns me diriam. E eu responderia: Justamente. Os primeiros foram essenciais. Mas eles foram poucos na história do mundo. Hoje em dia qualquer um sabe como a eletricidade funciona. Mas Benjamin Franklin quase morreu tomando choque com o raio. E Thomas Edison dedicou a vida dele à essa invenção. Quem de nós quer chegar nesse nível de pioneirismo e dedicação? Ninguém. Porque a gente é muito egoísta.

A gente só quer saber da nossa vida. E a Ivete fica ali, cantando "e aí, chupa toda". E mete que "o amor me chamou de flor e disse que eu era alguém pra vida inteira". E eu vou fazer o que? Ivete desgraçada.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Fui surpreendido por um comentário de uma pessoa, a Carla, em uma postagem anterior. Era uma postagem que eu falava da amorcegação humana. Que consistia em não cagar e não desocupar a moita, resumidamente.

Mesmo que eu esteja mudado, acreditando nas pessoas, eu sei que tem gente que precisa de choque. Ou mesmo nem se dá conta das coisas. As vezes as pessoas fazem as coisas apenas por fazer as coisas e não pra nos atingir deliberadamente. Ou deixam de fazer as coisas. O grande lance é que cada um tem um cérebro, e não conseguimos ler a mente alheia pra saber se estamos agindo certo ou não.

Também não posso deixar de enfatizar algumas diferenças entre os homens e as mulheres. Eu não sou sexista. Todos vocês sabem disso. Mas não posso deixar de falar das diferenças reais e notórias entre os sexos.

1) físico - homem é maior e mais forte fisicamente. culpa da testosterona, que ajuda nisso mas atrapalha no resto. o resto consiste em querer fornicar e espalhar espermatozóides onde possível for. e mesmo casados e honestos tem essa necessidade. é biológico. agora não me venham justificar traições por causa da testosterona. se não consegue ser fiel, vai pra vida.
Maior e mais forte versus mais peludo, mais feio, mais fedido, mais agressivo, mais impulsivo, maior taxa de mortalidade, alcoolismo e um monte de coisa ruim. Vantagens e desvantagens.

2) mental - tudo se resume na testosterona. Mas os tentáculos dela se alastram por campos que a gente nem se dá conta! Qual a brincadeira preferida das meninas? Casinha. Meninos? Qualquer uma que envolva alguma luta e/ou disputa. Na largada a gente já saiu perdendo, amigos. A gente não brinca de identificar sentimentos. A gente não brinca de expressar emoções. A gente aprende que isso é coisa de gay. Homem não chora. Homem é ogro! Homem arrota e se orgulha! Só falta urrar e bater no peito, tipo o King-Kong. E aí viramos uns desajustados emocionais.


Portanto, somos diferentes sim. Mas pode dar certo! De verdade! Só que isso depende de algumas coisas.
continua...........

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Uma biruta, eu?

Se eu não me cuido, eu faço besteira. Sou que nem criança pequena. Preciso me verificar de quando em quando pra garantir que não estou aprontando. E eu sempre estou aprontando. Por exemplo aqui, no blogue. Fazia um tempo que eu não vinha aqui, e tinha claramente na mente que eu estava menos chato. Menos amargo. Aí me deparo com uma postagem a favor da pirataria (louco de pedra) e outra reclamando dos adolescentes, coitados. Eu realmente sou bipolar.

Sou bipolar porque agora eu nunca reclamaria de um adolescente. Coitados, já tem tanta coisa pra se preocupar. Mas que podiam ser um pouco mais educados, ah isso podiam. E a pirataria... Sei lá, é errado. E eu estou numa batida que diz: se é errado, não é válido. Mas eu argumentei muito bem ali embaixo. Vai ser difícil me convencer do contrário, nesse caso.

Na realidade tudo é uma questão de prisma. O ângulo que olhamos as coisas. Já escrevi sobre isso há um bom tempo. O raciocínio consistia basicamente em afirmar que não existia certo e errado. Tudo dependia dos motivos, costumes da época, cultura, índole de cada um e etc. Discordo amavelmente de mim mesmo. Hoje eu tenho um entendimento diferente da vida.

Ontem também tinha. Eu nunca concordei e continuo não concordando com o tratamento dispensado às mulheres em alguns países no mundo. Eu simplesmente não posso conceber uma cultura que não respeite as pessoas como iguais. Desculpem-me, mas não dá. Podem argumentar o que quiserem, mas tudo que vai contra à dignidade da pessoa não é aceitável como prática. Eu tenho outra máxima - não é porque uma coisa está estabelecida desde antes de eu nascer que ela está certa - frase mal formulada gramaticalmente (ando estudando bastante a língua, mesmo que não pareça!) mas muito bem estruturada semanticamente. Fazem algo sem pensar por 239082487934 anos. Não me garante que eu concorde ou que eu seja obrigado a concordar.

Mas eu sou um caso perdido. Sou um comunista utópico. Pra mim todo mundo deveria ganhar a mesma coisa. Desde que produzisse o suficiente dentro do que escolheu fazer e teve capacidade para tanto. Quem ganharia menos seria quem não produz o suficiente dentro de padrões razoáveis. Por uma escolha da pessoa. E ninguém acumularia riquezas descabidas. Mas esse sou eu querendo um mundo ideal, respeitando a natureza e os animais.

O fato é que eu acredito na humanidade. Não quero mais que o meteoro venha. E se ele vier, eu me ofereço pra dirigir a nave e estourar ele antes de bater na terra. Porque eu acredito nas pessoas. Acredito que elas podem melhorar. Acredito que elas podem se esforçar. Acredito no futuro do mundo. E inclusive quero ter filhos!

Não estou sendo sarcástico. É real. Acho que dá. É só querer. E ajudar quem quiser junto. E não obrigar quem não quer. Todo mundo tem seu tempo. E tem as suas coisas pra resolver.

Mas eu acredito.